quinta-feira, 17 de junho de 2010

condenado libertado - será melhor?

Um condenado libertado regressa à prisão para se proteger


Maputo - Um detido moçambicano, libertado após ter cumprido a metade da sua pena, regressou voluntariamente à cadeia, ao abrir um
buraco no muro da vedação
da penitenciária, noticia hoje (quarta-feira) a AFP, citando o jornal Notícias.


"Para mim, a prisão é o local mais seguro", explicou Camilo António. "Não é que quero viver na prisão, mas nesse estado da minha vida, é o melhor lugar que eu encontrei".



Sem duvida que por vezes a prisão é bem melhor do que estar cá fora. Eis um motivo deste coitado que prefere ficar na prisão do que apanhar nas orelhas da sua talvez ex. esposa devido a ter matado o sogro. Pronto..

Mas existem casos e casos. Existe quem se mate depois de sair da prisão, porquê? Porque no final de anos, a prisão torna-se a sua própria casa. Lá fora o mundo não existe, e não tens nada a que te agarres; fica-se sem amigos, sem dinheiro, sem os bens... ou voltas para dentro, ou a vida perde-se e desiste-se..

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu fiz por nós...



Thich Quang Duc, nascido em 1897, foi um monge budista vietnamita que se safricou até á morte numa rua movimentada de Saigon em 11 de junho de 1963.
O seu acto foi repetido por outros monges.
Enquanto o seu corpo ardia sob as chamas, o monge manteve-se completamente imóvel.

Não gritou, nem sequer fez um pequeno ruído.
Thich Quang Duc protestava contra a maneira como a sociedade oprimia a religião Budista no seu país.
Após a sua morte, o seu corpo foi cremado conforme a tradição budista.
Durante a cremação após a sua violenta morte, o seu coração manteve-se intacto, pelo que foi considerado como quase santo.






Jovem anónimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa.
A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar.
Na China, a imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão



Nas vésperas de uma visita nunca concretizada a uma exposição do World Press Photo, confessaram-me a admiração pelo projecto, “ainda que só a desgraça fosse premiada”. Ficou por esclarecer se a observação era uma advertência moral ou se se tratava de uma provocação jornalística.

Apesar das belíssimas imagens que pairam para lá de catástrofes, revoluções, explosões ou doenças, as fotografias mais marcantes são naturalmente as que retratam “a desgraça”. Mas penso tratar-se de um dos mais nobre actos de humanização da imagem: é suster um fragmento dessa “desgraça”, colocá-lo perante o olhar e esperar que o estômago ceda ao nó. A sensibilização é a última esperança para esse instante de “desgraça”.


World 1975 Stanley Forman, USA, The Boston Herald. Boston, USA, 22 July 1975


World 1978 Sadayuki Mikami, Japan, The Associated Press. Tokyo, Japan, 26 March 1978


Isto é real

sábado, 22 de maio de 2010

Last Kiss - Pearl Jam

Simplesmente fantástica esta musica. A letra baseia-se em uma história real. Ela foi escrita por Wayne Cochran em 1962 e originalmente tocada por Wayne Cochran & the C.C. Riders.

Cochran baseou-se em um acidente no qual diversos adolescentes foram mortos e dois seriamente feridos quando o carro em que andavam bateu em um caminhão que transportava madeira. Jeanette Clark, de 16 anos de idade, morreu em Barnesville, Georgia, em 22 de Dezembro de 1962, no sábado antes do Natal. Ela estava com um grupo de amigos em um Chevrolet 1954. J. L. Hancock, também 16, estava dirigindo o carro com tráfego intenso e, quando andava pela Highway 341, colidiu com o caminhão. Jeanette, J.L. Hancock e o amigo Wayne Cooper morreram instantaneamente. Os dois outros amigos que estavam com eles, Jewel Emerson e Ed Shockley, sobreviveram com graves ferimentos.

O baterista da banda de Wayne Cochran estava namorando a irmã de Jeannette Clark na época do acidente. Cochran decidiu escrever uma música e dedicou-a a Jeanette Clark.

Last Kiss
Pearl Jam


Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

We were out on a date in my daddy's car,
We hadn't driven very far.
There in the road straight ahead,
A car was stalled, the engine was dead.
I couldn't stop, so I swerved to the right,
I'll never forget the sound that night.
The screaming tires, the busting glass,
The painful scream that I heard last.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.



When I woke up, the rain was pouring down,
There were people standing all around.
Something warm flowing through my eyes,
But somehow I found my baby that night.
I lifted her head, she looked at me and said;
"Hold me darling just a little while."
I held her close I kissed her - our last kiss,
I found the love that I knew I had missed.
Well now she's gone even though I hold her tight,
I lost my love, my life that night.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

No comment
























Êxodo 20,12: “Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra”

domingo, 9 de maio de 2010

Fazarga



Descobrir o outro lado de Fátima passa também pela descoberta das gentes desta terra que se dedicam a profissões, umas perdidas no tempo e outras que surgiram depois do fenómeno das aparições. Gentes que existem por fazerem o que sempre fizeram e souberam e que, na maioria dos casos não têm seguidores para as suas artes. Artes que se vão perdendo mas cujos mestres teimam em manter de pé, pelo menos enquanto eles existirem. São exemplos de tradições que retratam algumas das vidas que criam a história do dia a dia de gente simples, que sempre se dedicou à simplicidade da vida.

Fazarga



Adelina Carreira era a moleira da Fazarga. Começou a cozer pão ainda menina. A sua avó e mãe também já coziam o pão, e a moleira da Fazarga seguiu-lhes o ofício. O forno sempre foi o mesmo. A forma de amassar e cozer a massa mantém a tradição das antecessoras. A farinha que utilizara vem directamente dos moinhos da Fazarga.

A peça que mais curiosidade levanta é o "buzino". É uma cabaça em barro que produz um som, provocado pelo vento, quando presa junto às velas. Acrescentando que "em minha casa pelo som que ouvia dos buzinos, sabia o vento que faz, e era agradável".

À procura de nova vida

Moinhos há muitos... E Fátima é sem dúvida terra de moinhos. Privilegiada, em quase cada morro tem, ou teve, um moinho.
Património tradicional, existe, muitas vezes, apenas na memória de quem já viveu muitos anos e cedo se habituou ao desencanto de ver desaparecer tais "monumentos".



Moinhos quase irreconhecíveis, transformados em montes de pedras, que passam despercebidos a quem, por eles, passa ao lado.
Moinhos que teriam todo o gosto de existir como antigamente, ou, quando muito, como local de visita a quem não teve, nem terá, o privilégio de gozar da sua companhia ou do seu trabalho.
Moinhos que correm o risco de fazer, apenas, parte do imaginário de quem ainda sonha. Moinhos que teimam em não desaparecer.
Moinhos, quais fortalezas, que como num grito de desespero, pedem alguma dignidade de existência.
Há trabalho feito, mas muito mais trabalho há a fazer. Há moinhos recuperados, mas há muitos mais a recuperar. Há vidas vividas entre moinhos que devem ficar na história. Histórias vulgares ou, talvez, contos de fadas a quererem renascer nos sonhos.



Pessoas que passaram e que deixam marca. Hoje os moinhos estão a apodrecer, e ao seu redor já serve de parque de estacionamento a favor do Santuário de Fátima =( (Parque 30).. parece que o dinheiro está primeiro.
Os donos morreram, os moinhos também... a pena de a vida humana ter fim, tal como os "nossos objectos".





Eis o passado que funcionou

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Eagles - Hote Califórnia



Esta famosa música do grupo Eagles faz referência aos rumores sobre a estada num hospital psiquiátrico. Embora com muitas teorias em relação à letra da música, "Hotel Califórnia" foi a denominação dada ao "Camarillo State Hospital", localizado no município de Ventura, entre Los Angeles e Santa Bárbara, que esteve em operação de 1936 a 1997. Durante o seu apogeu entre as décadas de 1950 e 1960, o Hospital estava na vanguarda do tratamento de pessoas com problemas mentais. Exemplo disto foram os procedimentos médicos desenvolvidos para a esquizofrenia. Muitos destes programas iniciados no "Camarillo" ajudaram pacientes, anteriormente relegados a uma vida de confinamento em uma instituição, serem capazes de sair do hospital e se tornarem (pelo menos quase) independentes.
O Hospital continuou a ser um líder na pesquisa de medicamentos e terapias nos anos subseqüentes. Fora um dos primeiros a lidar com autismo.
O hospital encerrou suas atividades em final de Junho de 1997 com os pacientes, pesquisas e instalações movidas para outros locais.
Devido à proximidade com a mídia de Los Angeles, foi referido em filmes, televisão e música. Alguns famosos que sofreram de doenças mentais, tuberculose ou desintoxicação por drogas ou álcool, estiveram lá para se recuperar. Charlie Parker Jr. escreveu, enquanto esteve se desintoxicando do vício de heroína, "Relaxing in Camarillo".
"Camarillo" foi destinado a se transformar em uma prisão, contudo, por interesse da comunidade, hoje é a Universidade do Estado da Califórnia. A maioria dos edifícios do Complexo foram preservados e restaurados, inclusive a torre com sino das missões, original de 1930, que é referenciado nesta música, entre outros.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Nova Pentax X90



Pentax x90, considera-se uma actualização da versão x70. Excelente macro de 1 cm e um zoom surpreendente (26X). Talvez a principais características para adquirir uma.

He 12.1-megapixel Pentax X90 digital superzoom camera boasts a 26x zoom lens offering a focal-length coverage of 26-676mm in 35mm terms. The Pentax X90 incorporates the Pentax-original CCD-shift-type Shake Reduction system to assure sharply focused, blur-free images even under demanding conditions prone to camera shake. The X90 comes equipped with an electronic viewfinder of 200 000 dots and a newly incorporated dioptre adjustment mechanism. Manual, Aperture Priority and Shutter Priority modes are all on board to serve the needs of the creative photographer. And in addition to shooting twelve-megapixel stills - or 5-megapixel images at 11 up to frames per second -, the Pentax X90 can also capture 720p HD video clips. Thanks to a large-capacity lithium-ion battery, the X90’s battery life is approximately 50 percent longer than that of its predecessor.

Bem só tenho de mostrar a minha primeira impressão...


Foto retirada em modo "animais".
Foto retirada em modo "paisagem" (Torres Novas - Portugal).



Eu gosto e tu??